PESCADORES ARTESANAIS
São Pedro
era pescador e possuía um barco, em sociedade com seu irmão. Ambos trabalhavam
no Mar da Galiléia, um lago de água doce formado pelo Rio Jordão, na região da
Galiléia em Israel. Pedro foi o primeiro Papa da Igreja, tornou-se a Pedra onde
a Igreja encontra sua unidade.
FESTA DE SÃO PEDRO
Tradicional
festa onde acontece shows de música com artistas da comunidade, barraquinhas
típicas, quadrilhas e uma procissão de barcos, queima de fogos, programação
católica tais como missas, cultos e retiros.
Tradicional
festa onde acontece shows de música com artistas da comunidade, barraquinhas
típicas, quadrilhas e uma procissão de barcos, queima de fogos, programação
católica tais como missas, cultos e retiros.
COLÔNIA DOS PESCADORES
A
Marinha do Brasil, preocupada com a segurança do litoral e dos grandes rios
brasileiros, no período das guerras mundiais, resolveu ordenar a vigilância do
litoral e dos grandes rios brasileiros. Quem conhece bem o litoral e os rios
são os pescadores. Então, o comandante Frederico
Villar, depois de uma viagem de estudos aos Estados Unidos e Europa, sai
do Rio de Janeiro no Cruzador José
Bonifácio, criando as Colônias de Pesca. Isso aconteceu em 1919. Villar
veio dividindo o litoral e os rios em “Zonas de Pesca”, combinando distância e número
de pescadores. Então, onde havia em torno de 200 pescadores criava uma Colônia de
Pesca. Por isso, as Colônias têm o “Z” - Colônia Z-1, Z-2 e assim por diante e,
em cada estado começa de novo com Z-1. Porém, as Colônias não foram criadas
como Sindicatos e sim como uma associação de pessoas ligadas à pesca, tanto
que, no início, eram chamadas de Colônias de Pesca e não Colônias de
Pescadores. Na viagem de volta, Frederico Villar e outros oficiais elaboram o
estatuto das Colônias e todo o sistema nacional de representação dos
pescadores. Os militares tinham como objetivo principal organizar os pescadores
para contribuir no sistema de defesa costeiro, mais do que para defender os
interesses econômicos e sociais da categoria. No dia 1º de janeiro de 1923, foi
assinado o Estatuto para as Colônias de Pesca, em forma de aviso, pela Marinha.
As Colônias eram definidas como agrupamentos de pescadores ou agregados
associativos. Os objetivos do Estatuto de 1923 os eram:
1. criar postos de saneamento rural, para cuidar da saúde dos pescadores;
2. aproveitar industrialmente o pescado;
3. tomar medidas de apoio à pesca (estaleiros, etc.);
4. organizar viveiros da marinha e Reserva Naval da República;
5. criar escolas primárias e profissionais de pesca;
6. desenvolver a piscicultura e combater a pesca predatória.
Até 1970 a Colônia de Pescadores foi controlada por agências do governo
federal e os presidentes das Colônias, eram indicados pelos políticos
municipais ou oficiais do Governo Federal. Nesse período, os Estatutos das
Colônias eram aprovados por decreto do Ministério da Agricultura e estavam
vinculados ao marco autoritário do período. Podiam ser sócias quaisquer pessoas
ligadas a pesca: patrões de pesca, donos de fábricas de gelo, donos de frigoríficos,
armadores, comerciantes de petrechos de pesca, funcionários de órgãos públicos ligados
à pesca, pescadores amadores e pescadores artesanais. Cada um desses grupos tem
seus interesses e são interesses diferentes e em alguns casos, totalmente
opostos.
A Capatazia ou Núcleo é a Organização de Base da Colônia de Pescadores,
onde todos os sócios deveriam estar ligados. Cada Núcleo elegerá um Coordenador
por mandato definido no Estatuto. Se a quantidade de pescadores-sócios na
Capatazia for grande pode-se eleger também um Tesoureiro e um Secretário. São
Funções das Capatazias ou Núcleos de Base:
- Reunir periodicamente os sócios de sua área, para discutir os problemas
e encaminhar soluções;
- Repassar informações das reuniões que o Capataz ou Coordenador
participe e outras do interesse dos pescadores;
- Cobrar as mensalidades;
- Encaminhar os sócios para receber benefícios na Sede e;
- Associar novos pescadores.
As Capatazias podem ser criadas a partir de 20 pescadores.
Se numa comunidade ou bairro houver menos de 20 pescadores-sócios da
Colônia, então se pode juntar duas ou mais comunidades e/ou bairros para chegar
a esse número.
O número de pescadores para criar uma Capatazia pode ser definido no
Estatuto da Colônia. Então, 20 pescadores é um número bom, mas pode-se definir
um número menor ou maior no estatuto. A Capatazia pode ser coordenada por
um “capataz” ou coordenador, eleito pelos seus sócios. Funções do Coordenador da
Capatazia:
Reunir periodicamente os sócios de sua área, para discutir os problemas e
encaminhar soluções;
Repassar informações das reuniões que o Capataz ou coordenador participe
e outras do interesse dos pescadores;
Cobrar as mensalidades e repassar a parte da Colônia;
Prestar contas dos recursos e outras atividades da Capatazia;
Encaminhar os sócios para receber benefícios na Sede e associar novos
pescadores.
Funções do Secretário da Capatazia:
Elaborar as atas e outros documentos da capatazia;
Substituir o coordenador na sua falta;
Apoiar na preparação de documentos dos pescadores para receber
benefícios.
Em 1970 surge, em Pernambuco, o Conselho Pastoral dos Pescadores - CPP,
que capacita e organiza os pescadores. Inicia-se um processo de transformação
das Colônias de Pescadores, com a conquista das diretorias das Colônias, que se
espalha pelo Brasil, principalmente, no Norte e Nordeste. Esse trabalho ganha
impulso nas lutas sociais contra a Ditadura Militar.
Em 1979, em Santarém, na região do Baixo Amazonas, com apoio da Federação
dos Órgãos de Assistência Social e Educacional (FASE), do Movimento de Educação
de Base (MEB), ligado a Igreja Católica, surge um movimento de oposição à
diretoria da Colônia de Pescadores Z-20. Ocupava a presidência da Colônia Z-20,
desde 1971, um pecuarista, dirigente do Sindicato Rural Patronal de Santarém,
possuidor de diversas fazendas no município. O movimento só obtém a vitória em
1982. A nova diretoria eleita propõe:
1.A defesa de nosso pescado;
2.A autonomia da Colônia Z-20;
3.Garantir a vez e a voz dos pescadores nas Assembleias;
4.Associar novos pescadores e pescadoras;
5. Combater a pesca predatória;
6.A Colônia Z-20 só para pescadores de verdade;
7.Melhores preços para o pescado;
8.Organizar os pescadores para defesa dos seus direitos e interesses;
9.Prestação de contas das diretorias anteriores.
Em 1985, com a eleição de Tancredo/Sarney para a Presidência, os
pescadores, com apoio da CPP e Ong, criaram um Movimento que se chamou
Constituinte da Pesca.
Esse movimento tinha como principal objetivo articular os pescadores para
garantir mudanças na legislação e a transformação das o Colônias de Pescadores
em Sindicatos. Em 1988, no artigo 8 da Constituição 10 Brasileira, finalmente,
as Colônias são equiparadas aos Sindicatos de Trabalhadores Rurais.
Fotos coletadas em 08/05/2018 - Evânia
COLÔNIA Z-14
Endereço: Rua Barros de Alarcão , 401 - Pedra de Guaratiba
A colônia de pescadores Z-14 , foi
fundada em 1908. O prédio é um dos únicos exemplares do estilo colonial que
sobreviveu em Pedra de Guaratiba/RJ. Apresenta telhas de canal em quatro
águas, janelas e portas em verga reta.
HISTÓRIA DA SUA SEDE
Antes a pesca era fiscalizada pelo Sr. João de Orçamento. Essa
fiscalização era de responsabilidade do Departamento Florestal e era chefiado pelo senhor
Deozílio Manuel Pinto e Antônio Torres do Espírito Santo. Conhecido como
Antônio Calu. Nomeado pela prefeitura do Distrito Federal. Naquela época eram
realizadas reuniões com o grupo da sociedade funerária beneficente, União dos
pescadores de Pedra de Guaratiba.
A primeira sede da colônia foi em frente ao prédio atual, que depois
virou confeitaria, quando na gestão do Sr. Valdemar Pinheiro, em 1936, foi
comprada esse prédio que pertencia a senhora Leocádia torres de Medeiros. Suas
primeiras matrículas foram realizadas em 1908 quando esteve aqui o rebocador da
Marinha com o nome de (Onze de junho). Sob o comando do sub oficial Celso Romero.
Esse rebocador permaneceu ancorado nesse lugar durante uma semana a fim de
atender os pescadores da Barra de Guaratiba, Pedra de Guaratiba e Sepetiba.
Seu primeiro presidente foi o Sr. João Geraldo da Silva. um dos primeiros
a se registrar. A colônia teve outras denominações: Z 18, Z 08 e Z 14 em 1976, que
permanece até hoje.
(Depoimento do Sr. Fábio Pedroso - Presidente da Colônia)
Hoje, baseada na Lei 11.699 - A Colônia de Pescadores, a Federação
Estadual dos Pescadores e a Confederação Nacional dos Pescadores detém a guarda e a
representação do pescador artesanal. O trabalho da Colônia hoje é acompanhar a
documentação dos pescadores em atividade para aposentadoria.
Do jeito que está caminhando acabará o pescador
profissional, diariamente, despejo de esgoto doméstico e industriais são
lançados no mar de Pedra de Guaratiba. A falta de fiscalização, falta de
Políticas Públicas estão afastando cada dia mais o pescador artesanal do seu
ofício. Que se sente cada dia mais desvalorizado e não incentiva seus filhos a
continuar esse ofício.
O trabalho da Colônia hoje é acompanhar a documentação dos pescadores em
atividade para aposentadoria.
A região de Guaratiba como um todo está passando por significativas
transformações espaciais, ambientais e socioculturais nas últimas décadas e a
comunidade de pescadores artesanais têm sido particularmente afetada por estas
mudanças. As praias, antes conhecidas pela beleza e pelo poder medicinal da sua
lama, hoje estão visivelmente poluídas; a fauna e a flora nativa está
desaparecendo por diversos fatores; há uma explosão demográfica crescente a
cada dia, efetivada principalmente por ocupações irregulares. Enfim, o local
está sofrendo o impacto de um processo acelerado de urbanização desordenado,
que está causando o seu esgotamento e modificando as antigas formas de
convivência entre o ser humano e o seu meio. Hoje mais do que nunca a Colônia
precisa está atuante, protegendo seus pescadores.
A Capela Nossa Senhora do Desterro é um ícone de religiosidade em Pedra de Guaratiba/RJ
Endereço: Rua Barros de Alarcão -
Pedra de Guaratiba - RJ
Proprietário: Mitra Episcopal
Proprietário original: Jerônimo Veloso Cubas
Construção: 1628-1629
Importância: Terceira igreja mais antiga do Rio de Janeiro
Principais reformas e restaurações: Final do século XVII, 1750, 1911, 1974 e
1989
Proteção existente: IPHAN
A Capela tem um estilo barroco colonial, sua fachada principal é
precedida por quatro degraus semicirculares.
A portada, guarnecida por duas colunas e frontão curvo interrompido, é
ladeada por duas janelas de verga alteada, com vidraças de guilhotina e folhas
inteiriças abrindo para dentro. Este conjunto é encimado por duas janelas semelhantes,
porém menores, correspondentes ao coro. O frontispício, com cunhais em suas
extremidades é arrematado por cimalha em alvenaria branca que sustenta, no
trecho central, um frontão semicircular. O parâmetro é todo revestido de
azulejos estampilhados com decoração azul sobre fundo branco.
À sua frente apresenta um Cruzeiro, a partir do qual o terreno, se inclina para o mar, tendo uma bela vista panorâmica marítima da Restinga da Marambaia.
A planta é de nave
única, capela-mor e ao lado esquerdo sacristia
com portas e duas janelas. O teto. em abóbada de berço, é decorado com pinturas
florais ingênuas em cores fortes, o piso em ladrilho hidráulico é do século
passado, há esquerda, junto à entrada principal, há uma pia batismal de
concreto com pintura à óleo de São João Batista batizando Jesus Cristo e logo
acima uma estátua de gesso da sagrada família simbolizando o desterro. (a fuga
para o Egito), que seriam procedentes da Fazenda dos Padres Carmelitas, há
também uma escada espiralada em madeira de acesso ao coro e na nave, uma porta dando
para o exterior. À direita, o púlpito também em madeira, e uma porta para o
exterior na altura da capela-mor. O arco cruzeiro, sobre os três degraus que
levam a capela-mor, é ladeado por retábulos recentes em alvenaria. Do altar
original da capela-mor, existe apenas a mesa, sendo o restante também de
alvenaria. Do teto pendem quatro lustre com três lâmpadas cada.

Fotos coletadas por Evânia em 04 de agosto de 2017.
O nicho central compõe à esquerda, estátuas de gesso de Bom Jesus da cana
verde e mais abaixo a estátua de Sant'Ana, a sagrada família no centro, à
direita Nossa Senhora do Carmo e mais abaixo Santo Antônio de Lisboa. O nicho
da esquerda fica a imagem do Imaculado coração de Maria e o nicho da direita o
sagrado coração de Jesus.
Segundo a pesquisa da Professora Ana Elizabeth Vasques,
o casal de fazendeiros Jerônimo Velloso Cubas e sua esposa, Beatriz Alves
Gago, possuíam em sua companhia uma índia muito idosa, cega e doente. Certa
manhã a índia disse aos seus patrões que Nossa Senhora havia pedido que
erguessem uma igreja à beira da praia, num lugar onde havia muitos craveiros. O
casal, porém não acreditou e certo dia a tal índia amanheceu relatando que Nossa
Senhora havia lhe restituído a visão e a saúde para que seu pedido fosse
atendido. Convencidos, foram imediatamente para a beira da praia até que
acharam o lugar indicado, com uma grande quantidade de craveiros. Entre eles
havia um com um lindo pendão com três cravos, o qual foi colocado entre as mãos
da virgem Maria. Estas flores permaneceram vivas durante anos como na hora em
que foram colhidas. Contam que, passados alguns anos, os Religiosos do Carmo
quiseram mudar a Capela para frente do convento onde residiam. Iniciando a
obra, tudo quanto se trabalhava durante o dia, quando amanhecia, se achava
destruído como se tal obra não tivesse começado. Assim sendo perceberam que
Nossa Senhora não queria que sua Igreja fosse mudada do local onde até hoje
permanece.
(Fonte: Tomo especial da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro de 1939. P.58-59)
Neste local, foi sepultado Manoel Veloso Espinha, e sua esposa Jerônima
Cubas.
Proprietário: Mitra Episcopal
Proprietário original: Jerônimo Veloso Cubas
Construção: 1628-1629
Importância: Terceira igreja mais antiga do Rio de Janeiro
Principais reformas e restaurações: Final do século XVII, 1750, 1911, 1974 e 1989
Proteção existente: IPHAN
A Capela tem um estilo barroco colonial, sua fachada principal é
precedida por quatro degraus semicirculares.
A portada, guarnecida por duas colunas e frontão curvo interrompido, é
ladeada por duas janelas de verga alteada, com vidraças de guilhotina e folhas
inteiriças abrindo para dentro. Este conjunto é encimado por duas janelas semelhantes,
porém menores, correspondentes ao coro. O frontispício, com cunhais em suas
extremidades é arrematado por cimalha em alvenaria branca que sustenta, no
trecho central, um frontão semicircular. O parâmetro é todo revestido de
azulejos estampilhados com decoração azul sobre fundo branco.
À sua frente apresenta um Cruzeiro, a partir do qual o terreno, se inclina para o mar, tendo uma bela vista panorâmica marítima da Restinga da Marambaia.
A planta é de nave
única, capela-mor e ao lado esquerdo sacristia
com portas e duas janelas. O teto. em abóbada de berço, é decorado com pinturas
florais ingênuas em cores fortes, o piso em ladrilho hidráulico é do século
passado, há esquerda, junto à entrada principal, há uma pia batismal de
concreto com pintura à óleo de São João Batista batizando Jesus Cristo e logo
acima uma estátua de gesso da sagrada família simbolizando o desterro. (a fuga
para o Egito), que seriam procedentes da Fazenda dos Padres Carmelitas, há
também uma escada espiralada em madeira de acesso ao coro e na nave, uma porta dando
para o exterior. À direita, o púlpito também em madeira, e uma porta para o
exterior na altura da capela-mor. O arco cruzeiro, sobre os três degraus que
levam a capela-mor, é ladeado por retábulos recentes em alvenaria. Do altar
original da capela-mor, existe apenas a mesa, sendo o restante também de
alvenaria. Do teto pendem quatro lustre com três lâmpadas cada.

Fotos coletadas por Evânia em 04 de agosto de 2017.
O nicho central compõe à esquerda, estátuas de gesso de Bom Jesus da cana
verde e mais abaixo a estátua de Sant'Ana, a sagrada família no centro, à
direita Nossa Senhora do Carmo e mais abaixo Santo Antônio de Lisboa. O nicho
da esquerda fica a imagem do Imaculado coração de Maria e o nicho da direita o
sagrado coração de Jesus.
Segundo a pesquisa da Professora Ana Elizabeth Vasques,
o casal de fazendeiros Jerônimo Velloso Cubas e sua esposa, Beatriz Alves
Gago, possuíam em sua companhia uma índia muito idosa, cega e doente. Certa
manhã a índia disse aos seus patrões que Nossa Senhora havia pedido que
erguessem uma igreja à beira da praia, num lugar onde havia muitos craveiros. O
casal, porém não acreditou e certo dia a tal índia amanheceu relatando que Nossa
Senhora havia lhe restituído a visão e a saúde para que seu pedido fosse
atendido. Convencidos, foram imediatamente para a beira da praia até que
acharam o lugar indicado, com uma grande quantidade de craveiros. Entre eles
havia um com um lindo pendão com três cravos, o qual foi colocado entre as mãos
da virgem Maria. Estas flores permaneceram vivas durante anos como na hora em
que foram colhidas. Contam que, passados alguns anos, os Religiosos do Carmo
quiseram mudar a Capela para frente do convento onde residiam. Iniciando a
obra, tudo quanto se trabalhava durante o dia, quando amanhecia, se achava
destruído como se tal obra não tivesse começado. Assim sendo perceberam que
Nossa Senhora não queria que sua Igreja fosse mudada do local onde até hoje
permanece.
(Fonte: Tomo especial da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro de 1939. P.58-59)
Neste local, foi sepultado Manoel Veloso Espinha, e sua esposa Jerônima
Cubas.
A festa tradicional de Nossa Senhora do Desterro é dia 16 de fevereiro. Além
dos eventos religiosos como missa todas as sextas-feiras. Há casamentos,
batizados, encontros semanais como a legião de Maria.
BANDA DEOZÍLIO PINTO
A sede da banda
Deozílio Pinto é contemporânea com influência neocolonial, 64 m², na entrada;
uma varanda, com uma porta de ferro simples, de um lado; dois basculantes de
ferro, uma janela com quatro bandeiras, uma porta balcão de ferro, um salão com
duas águas, um quarto e um banheiro.
Endereço: Rua Belchior da Fonseca, 837 - Pedra de Guaratiba
Telefone: (21)9911 5444/ 2205 4194
Email: beethovenpinto@ig.com.br
Segundo
Venâncio Manuel Pinto. Em 10 de março de 1870, mestre Fabrício veio à Pedra de
Guaratiba junto com um Circo de Cavalinhos. E depois que o tal circo levantou
acampamento, juntou ao seu grupo alguns músicos já existentes na comunidade,
ele organizou a primeira banda de música que se mantém ativa na região.
Deozílio Manoel Pinto, que deu nome à banda, assumiria a direção em 1905.
Autodidata, deixou um grande número de composições, entre missas, aberturas,
fantasias, romances, marchas religiosas, valsas, quadrilhas, mazurcas, polcas,
dobrados e até o ritmo que se tornaria o mais popular no país, o samba.
Deozílio conduziu a banda até 1936, quando faleceu e, em 1947, seu filho Nestor
Manoel Pinto assumiu a direção musical, defendendo a instalação de uma sede
própria. Mestre Nestor, então, ligou-se à colônia de pescadores da Pedra de
Guaratiba e obteve grande apoio da comunidade, criando incialmente a Sociedade
Musical Deozílio Pinto, cuja sede foi construída no início da década de 1980 na
Pedra, onde está até hoje. Em 2007, passou a ser considerada Patrimônio
Cultural do Estado.
A
Sociedade Musical Deozílio Pinto, de Pedra de Guaratiba, sob a regência do
maestro Venâncio Manoel Pinto, pai de Beethoven Pinto, apresentou-se na Sala
Cecília Meireles no último fim de semana na IV Maratona de Bandas do Rio de
Janeiro. Dentre
inúmeras apresentações, cumpre ressaltar a participação no programa "Aí
vem a Banda", da rádio MEC, em 1985. Em
1986, a Banda foi a 2ª colocada do Concurso Estadual de Bandas Civis - classe
III, realizado em Angra dos Reis. Já nos de
1987 e 1999, foi a campeã do concurso mencionando, mantendo-se na classe II. Nos anos de
2002/2003, a Banda apresentou-se na PUC-RIO.
Segundo
Venâncio Manuel Pinto. Em 10 de março de 1870, mestre Fabrício veio à Pedra de
Guaratiba junto com um Circo de Cavalinhos. E depois que o tal circo levantou
acampamento, juntou ao seu grupo alguns músicos já existentes na comunidade,
ele organizou a primeira banda de música que se mantém ativa na região.
Deozílio Manoel Pinto, que deu nome à banda, assumiria a direção em 1905.
Autodidata, deixou um grande número de composições, entre missas, aberturas,
fantasias, romances, marchas religiosas, valsas, quadrilhas, mazurcas, polcas,
dobrados e até o ritmo que se tornaria o mais popular no país, o samba.
Deozílio conduziu a banda até 1936, quando faleceu e, em 1947, seu filho Nestor
Manoel Pinto assumiu a direção musical, defendendo a instalação de uma sede
própria. Mestre Nestor, então, ligou-se à colônia de pescadores da Pedra de
Guaratiba e obteve grande apoio da comunidade, criando incialmente a Sociedade
Musical Deozílio Pinto, cuja sede foi construída no início da década de 1980 na
Pedra, onde está até hoje. Em 2007, passou a ser considerada Patrimônio
Cultural do Estado.
A
Sociedade Musical Deozílio Pinto, de Pedra de Guaratiba, sob a regência do
maestro Venâncio Manoel Pinto, pai de Beethoven Pinto, apresentou-se na Sala
Cecília Meireles no último fim de semana na IV Maratona de Bandas do Rio de
Janeiro. Dentre
inúmeras apresentações, cumpre ressaltar a participação no programa "Aí
vem a Banda", da rádio MEC, em 1985. Em
1986, a Banda foi a 2ª colocada do Concurso Estadual de Bandas Civis - classe
III, realizado em Angra dos Reis. Já nos de
1987 e 1999, foi a campeã do concurso mencionando, mantendo-se na classe II. Nos anos de
2002/2003, a Banda apresentou-se na PUC-RIO.
FUNDAÇÃO XUXA MENEGHEL
Um bem material
desta região que presta serviço social a população, cuja sede foi inaugurada no
final do Século XX, em 12 de outubro de 1989, foi a Fundação Xuxa Meneghel, instalada
em Pedra de Guaratiba, modificando a vida de várias famílias carentes, à partir
de 2017, passou a ser patrocinado pela Prefeitura e recebeu o nome de Fundação
Angélica Goulart, sua antiga diretora que faleceu em 13 de julho de 2016 (REDE
NÃO BATA EDUQUE, 2018.)
PÍER
O Píer
da Pedra de Guaratiba - Um deque com cinco mil metros quadrados, todo em
madeira, um espaço de lazer encantador criado em 09/12/2004 é um ponto de
referência e de afeto dos visitantes.
PRAÇA DO RODO
PRAÇA DOUTOR RAUL
CAPELLO BARROSO - PRAÇA DO RODO
Um espaço alternativo no coração da Pedra, com brinquedos interativos e
vários estabelecimentos de Fastfood. Nessa praça vemos encontros,
apresentações culturais com eventos variados, como o Aniversário da Pedra,
Carnaval, reivindicações dos moradores, Batalha de Rap, Hip Hop agitando a
Praça do Rodo no centro da Pedra de Guaratiba. Nessa praça pretendemos instalar
junto com apoio da Prefeitura, Comunidade e a quem quiser participar desse ato
coletivo. Uma sala de memória local. Estamos trabalhando para isso. Vaval, (O
da última foto) tem uma lanchonete próximo vem organizando com competência
eventos promovendo o patrimônio cultural.
MULHERES DE PEDRA
Mulheres de Pedra é um coletivo que objetiva valorizar o protagonismo da
mulher negra , através da arte, da educação, da economia solidária e da
diversidade cultural. Desenvolvendo o senso crítico, estético, político e
social através da produção e comercialização de artigos artesanais, da
realização do Sarau Pedra Pura Poesia, do Tradicional "Nhoc da Felicidade", de
oficinas e formações diversas e de eventos como o Mulheres de Março, o Dia da
Mulher Negra e a Festa da Primavera...O grupo cresce a cada dia.
BALLET DA DONA ADÉLIA
"Ballet da Pedra" - Uma ONG que atende 214 crianças que
circulam pela casa da Dona Adélia durante todo o dia recebendo aulas de Ballet
com a modalidade de jazz, Ballet clássico, sapateado e dança afro. Todas as
atividades são gratuitas e recebe ajuda de voluntários.
ARENA ABELARDO BARBOSA - CHACRINHA
Arena Carioca Abelardo Barbosa
Rua Soldado - Elizeu Hipólito, s/nº.
Informações pelo telefone: 3404-7980.Rua Soldado - Elizeu Hipólito, s/nº.
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